Morreu nesta segunda-feira (30) no Rio de Janeiro, aos 88 anos, o ator e diretor Milton Gonçalves, um dos ícones da televisão brasileira, devido a complicações de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) sofrido ainda em 2020.
Milton fez parte do primeiro elenco de atores da Rede Globo, teve papéis de grande repercussão em trabalhos como O Bem-amado”, “Pecado Capital” e “Sinhá Moça”. Por suas atuações foi um precursor também da luta pela afirmação de artistas negros na Tv e no cinema nacional.
“Não tinha inaugurado nada ainda. Os três estúdios, aquele auditório, pareciam para mim os estúdios da Universal. O primeiro salário foi 500 cruzeiros. E eu fiquei feliz”, recordou Milton certa vez em um depoimento à TV Globo.
“Sofri todos os percalços entendendo, mas não concordando, com o preconceito racial, que foi um trauma na minha vida. Assim, o teatro para mim foi a grande salvação”, afirmou em entrevista ao site Memória Globo. Sua última novela foi “O tempo não para” (2018), no papel de Eliseu, um catador de materiais recicláveis.
O velório do ator acontecerá a partir das 9h30 desta terça-feira (31) no Theatro Municipal, no Centro do Rio. A cerimônia será aberta ao público. Às 13h, o corpo do ator segue para o Cemitério do Caju, onde será cremado.
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Com informações do portal G1.