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Caso Fabiana: Polícia Civil diz que suspeito e assassinar psicóloga queria usá-la para reatar relacionamento com a ex-namorada

A Polícia Civil continua investigando o assassinato brutal da psicóloga Fabiana Maia Veras, 42 anos, ocorrido em Assú há oito dias. Segundo o delegado do caso, Valério Kürten, o suspeito do crime João Batista Carvalho Neto, 41 anos  servidor da Justiça, queria usar a amizade da psicóloga, para tentar reatar o relacionamento com a ex-namorada dele.

De acordo com informações obtidas após o depoimento da ex-namorada de João Batista, que é agente da Polícia Civil, o relacionamento entre eles durou cerca de dois anos, entre 2020 e 2022, e terminou no início do último ano.

Durante esse período, João Batista demonstrava frustração por não ter conseguido passar em concursos para juiz e se queixava de sua situação financeira. Além disso, ele não costumava sair muito e tinha um círculo de amizades limitado, concentrado principalmente na namorada e nos amigos dela, disse em depoimento a ex-namorada.

Segundo o relato da ex-namorada à polícia, João Batista tentou entrar em contato com ela em janeiro deste ano, através de Fabiana, dizendo que queria enviar um buquê de flores. A polícia suspeita que ele estava tentando usar a amizade com Fabiana para tentar reatar o relacionamento com a ex-namorada.

No entanto, a polícia não acredita que houvesse um relacionamento amoroso entre João e Fabiana, mas sim que ele estava buscando uma maneira de influenciar Fabiana a aconselhar sua ex-namorada a reatar o relacionamento com ele.

Durante as investigações, a polícia descobriu que João Batista tentou acessar o celular de Fabiana, possivelmente para descobrir se ela estava aconselhando sua ex-namorada contra ele. A delegacia responsável pela investigação vai solicitar à Justiça nesta terça-feira (30), a extração dos dados do celular de João Batista para determinar se ele havia planejado o encontro com Fabiana ou se apareceu de surpresa em sua casa, onde ela foi encontrada morta com cortes de arma branca.

Além disso, foi descoberto que João Batista possuía uma arma de fogo comprada ilegalmente cerca de 10 dias antes do crime. Imagens de câmeras de segurança mostram João Batista na casa de Fabiana menos de duas horas antes de ela ser encontrada morta. Ele estava usando máscara, óculos, luvas, estava encapuzado e segurava uma sacola nas mãos.

Foto: Reprodução

 

 

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