Aliados de Jair Bolsonaro aconselharam-no a tomar a iniciativa de depositar em juízo o valor correspondente às joias que recebeu como presentes de autoridades estrangeiras e que posteriormente vendeu. Esta sugestão visa principalmente abranger os presentes que ainda não foram localizados, incluindo um relógio Patek Philippe avaliado em US$ 75 mil (R$ 375 mil).
Na perspectiva dos auxiliares de Bolsonaro, um depósito judicial serviria como uma demonstração de que ele não tinha a intenção de obter ganhos ilícitos e que não prioriza o dinheiro como sua motivação principal.
Os recursos depositados seriam mantidos em uma conta sob a custódia da Justiça até que a investigação sobre a venda das joias e outros presentes oficiais seja concluída, e o caso seja julgado pelo Judiciário.
O ex-presidente deve continuar a sustentar a tese de que reteve os presentes porque os considerava “itens pessoais” e que os vendeu de boa fé, acreditando que tinha o direito de comercializá-los.
Em outubro de 2021, durante uma viagem do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, à Arábia Saudita, o governo Bolsonaro recebeu um kit com itens da marca suíça Chopard que incluía: uma caneta, um anel, um par de abotoaduras, um rosário islâmico (“masbaha”) e um relógio.
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