Segundo médicos infectologistas os medicamentos salicilatos, como aspirina e AAS, que têm efeito analgésico e antitérmico, não devem ser usados por pacientes com suspeita ou diagnóstico de dengue, pois podem afetar a coagulação, aumentando o risco de sangramentos e agravando a doença. No entanto, pacientes em tratamento cardíaco com esses medicamentos devem buscar orientação médica antes de interromper o uso.
Outros medicamentos, como anti-inflamatórios não esteroidais (indometacina, ibuprofeno, diclofenaco, entre outros), corticoides (prednisona, prednisolona, dexametasona, hidrocortisona) e ivermectina, também são contraindicados devido ao aumento do risco hemorrágico associado à dengue.
A ivermectina, em particular, não possui eficácia comprovada no tratamento da dengue, sendo seu uso desaconselhado. Paracetamol e dipirona são indicados para aliviar sintomas sem aumentar o risco de sangramento.
É destacado que pacientes em tratamento crônico, como aqueles com doenças cardíacas, devem procurar a orientação de um médico ao suspeitarem de dengue, para avaliar a necessidade de ajustes na medicação.
Manter uma boa hidratação, incluindo o consumo de soros para repor sais perdidos, é crucial no tratamento da dengue, que causa inflamação e a saída de líquidos dos vasos sanguíneos. Essa medida é considerada essencial pelos especialistas para o manejo adequado da doença.
Foto: Reprodução
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