O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou na manhã desta quarta-feira, 6, as provas obtidas contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo acordo de leniência da Odebrecht no âmbito da Operação Lava Jato. Na decisão, o ministro disse que a prisão do presidente Lula foi um “erro históric0”.
“A prisão do reclamante, Luiz Inácio Lula da Silva, até poder-se-ia chamar de um dos maiores erros judiciários da história do país. Mas, na verdade, foi muito pior. Tratou-se de uma armação fruto de um projeto de poder de determinados agentes públicos em seu objetivo de conquista do Estado por meios aparentemente legais, mas com métodos e ações contra legem”, escreveu o ministro.
Em outro trecho de sua decisão, o ministro escreveu: “Valeram-se (…) de uma verdadeira tortura psicológica, UM PAU DE ARARA DO SÉCULO 21, para obter ‘provas’ contra inocentes”, referindo-se ao ex-juiz e agora senador Sérgio Moro (União Brasil-PR).
Lula foi preso em 7 de abril de 2018 no caso do triplex em Guarujá (SP), por ordem de Moro – então juiz responsável pela Operação Lava Jato na Justiça Federal do Paraná – , e foi solto em 9 de novembro de 2019, após o STF decidir que os réus têm direito a responder em liberdade até o julgamento do último recurso.
*Com informações g1.blobo.com
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