Todos os oito envolvidos na Operação Anarriê, uma investigação conduzida pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte em 2016 para apurar desvios de recursos públicos do Mossoró Cidade Junina nas edições de 2013 e 2014, foram inocentados pela Justiça estadual.
A denúncia apresentada pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte apontou a possível participação de oito pessoas em uma série de crimes, incluindo organização criminosa, corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha, fraude à licitação e peculato, que teriam resultando em um desvio de mais de R$ 2 milhões.
A sentença, proferida na sexta-feira (10), absolveu Gustavo Rosado (ex-secretário de Cultura de Mossoró) e Maria de Fátima Oliveria Gondim Garcia, que chegaram a ficar detidos por cinco dias, bem como Riomar Mendes Rodrigues, Clézia da Rocha Barreto, Tácio Sérgio Gracia de Oliveira, Kassia Mayara Cavalcante, Kelly Tandrianny de Souza Ramos e José Cleber Ferreira da Silva.
As juízas Ana Cláudia Secundo da Luz e Lemos, Maria Nivalda Neco Torquato e Tatiana Socolosi Perazzo Paz de Melo, responsáveis pela decisão, aceitaram integralmente os argumentos de defesa dos réus e os absolveram devido à falta de provas.
OPERAÇÃO ANARRIÊ
Em 2016, o Ministério Público do Rio Grande do Norte iniciou a Operação Anarriê, com a finalidade de investigar as atividades de um grupo criminoso suspeito de desviar recursos públicos do Mossoró Cidade Junina, nas edições de 2013 e 2014. O MPRN alegava na época que os valores desviados totalizavam mais de R$ 2.077.709,81.
Durante a operação Anarriê, foram emitidos seis mandados de prisão temporária, seis de condução coercitiva e três de busca e apreensão. A investigação revelou ainda que essa organização criminosa havia infiltrado-se nos órgãos públicos responsáveis pela organização do evento.
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