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Polícia: “Achei que não chegaria a esse ponto”: Vítima relata abusos antes de espancamento em elevador de Natal

“Era uma pessoa com quem eu me relacionava há dois anos. Fazíamos tudo juntos, foi uma grande decepção. Eu já sabia que ele não era a pessoa mais calma do mundo, mas não esperava isso”, disse a mulher vítima da brutal agressão ocorrida dentro de um elevador em um condomínio de Ponta Negra, zona Sul de Natal, em entrevista a imprensa da capital.

Ela revelou que o agressor, Igor Cabral, com quem se relacionava há dois anos, já apresentava histórico de violência psicológica e comportamentos abusivos, mas ela jamais imaginou que a situação pudesse escalar para uma tentativa de assassinato.

Ela contou que Igor já havia a empurrado, cometido violência psicológica, exposto sua intimidade em redes sociais e a tratava com rudeza na frente de outras pessoas. Ainda assim, acreditava que a relação não chegaria a um ponto tão extremo.

O ataque aconteceu após uma discussão no salão de festas do condomínio, iniciada por ciúmes. “Ele ficou irritado porque mostrei uma mensagem no meu celular, achou que eu estava traindo ele, jogou meu celular na piscina. Para evitar algo maior, eu me afastei”, relatou.

A mulher explicou que entrou em um elevador diferente do dele, mas que os dois se reencontraram no andar de cima. Igor, visivelmente alterado, pediu para ela sair e abrir a porta de seu apartamento para pegar seus pertences. “Eu percebi que ele estava muito agressivo. Ele insistia para eu sair do elevador, mas eu não saí porque no corredor não tem câmera. Já imaginei que poderia acontecer algo. Foi quando ele disse que eu ia morrer e começou a me bater”, contou.

A agressão resultou em múltiplas fraturas no rosto e maxilar da vítima, que foi encaminhada ao Hospital Walfredo Gurgel, onde passará por cirurgia.

Igor Cabral foi preso em flagrante pela Polícia Militar, com o apoio de moradores que o contiveram no térreo. Em depoimento, ele afirmou que teve um “surto claustrofóbico”, versão que é contestada pelas evidências e pelo relato da vítima.

A Justiça do Rio Grande do Norte converteu a prisão em preventiva, e o agressor seguirá detido enquanto responde ao processo por tentativa de feminicídio.

*Com informações do Portal da Tropical

Foto: Reprodução

 

 

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