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SAÚDE: Paracetamol na gestação não causa autismo, diz Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde informa em nota que são infundadas as informações que associam autismo ao uso de medicamentos amplamente estudados, com evidências robustas de segurança e eficácia, como o paracetamol.

O alerta surge após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmar que o uso de paracetamol (Tylenol) durante a gravidez poderia estar relacionado ao autismo em crianças. Ele também sugeriu que vacinas infantis podem causar autismo, especialmente a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), e defendeu a separação das doses.

” A saúde não pode ser alvo de atos irresponsáveis. A propagação de informações deturpadas por lideranças políticas pode gerar consequências desastrosas para a saúde pública, como visto durante a pandemia de Covid-19, que resultou em mais de 700 mil mortes no Brasil”, diz um trecho da nota.

A divulgação equivocada de que o autismo seria causado pelo uso de paracetamol na gestação pode gerar pânico e prejuízos à saúde de mães e filhos, incluindo a recusa de tratamento em casos de febre e dor, além do desrespeito às pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e suas famílias.

Neste mês, o Ministério da Saúde anunciou medidas de acolhimento para famílias e linha de cuidado para pessoas com TEA, com foco em diagnóstico e intervenção precoce, fundamentais para autonomia e inclusão social, conforme evidências científicas.

O Brasil busca reverter os prejuízos causados pelo negacionismo, que impactou a adesão da população às vacinas em um país que já foi referência mundial no tema. O Ministério continuará defensor das vacinas, da ciência, da cooperação internacional, respeitando soberania e multilateralismo em prol da saúde pública global.

Especialistas e organizações de saúde, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Agência Europeia de Medicamentos (EMA), refutaram as alegações, afirmando que não há evidências científicas que comprovem ligação entre paracetamol ou vacinas e autismo. A OMS enfatizou que as evidências disponíveis são inconsistentes e pediu cautela ao tirar conclusões, além de alertar contra o adiamento da vacinação, destacando a segurança e importância da imunização em tempo hábil.

Foto: Reprodução

Foto: Reprodução/Internet

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