Lutando contra a síndrome edemigênica, doença que causa um desequilibro das forças bioquímicas responsáveis por manter os líquidos dentro dos vasos sanguíneos, faleceu na manhã desta terça-feira (22), aos 81 anos, o cantor e compositor Erasmo Carlos, nas Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
Erasmo já havia sido internado no final de outubro e recebeu alta no dia 02 de novembro, sendo, inclusive, vítima de uma fake news que dava por certa a sua morte. Na ocasião, bem-humorado, brincou com a notícia falsa em suas redes sociais: “Bem simbólico… depois de me matarem no dia 30, ressuscitei no Dia de Finados e tive alta do hospital”. Comentou.
Erasmo Esteves nasceu no Rio de Janeiro aos 5 de junho de 1941. É um dos pioneiros do rock brasileiro e teve como principal parceiro Roberto Carlos, com quem compôs várias músicas ao longo de sua carreira.
Em 1957, com Tim Maia montou, em 1957, a banda The Sputniks, junto Arlênio Lívio, Wellington Oliveira e Roberto Carlos. Após uma briga entre Tim e Roberto, o grupo foi desfeito, mas com Arlênio compôs o grupo Tijucanos do Ritmo.
O Tremendão, como era conhecido Erasmo, desde os tempos da chamada Jovem Guarda, também esteve ao lado de outros nomes icônicos da Música Popular Brasileira (MPB), como Wanderléa e Eduardo Araújo.
O artista deixa a esposa, Fernanda Passos, com quem se casou em 2019, e dois filhos, Gil e Leonardo, que ele teve com a primeira mulher, Sandra Sayonara Saião Lobato Esteves, a Narinha, que morreu em 1995. Erasmo já tinha perdido o filho do meio com Nara, Alexandre, vítima de morte cerebral causada por um acidente de moto em 2014.
Foi ganhador do Grammy Latino este ano pelo álbum “O Futuro Pertence à… Jovem Guarda”, e foi condecorado com a Ordem do Mérito Cultural, uma honraria concedida à personalidades brasileiras e estrangeiras pelas suas contribuições À cultura do Brasil.
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