A guerra em Israel, desencadeada pelo ataque do grupo Hamas no último sábado (7), pode realmente afetar a Petrobras (PETR4), como comunicou o presidente da empresa, Jean Paul Prates, nesta segunda-feira (9). Prates destacou que a instabilidade provocada pelo conflito no Oriente Médio pode resultar em aumentos voláteis nos preços do petróleo.

Ao abordar a possibilidade de um ajuste nos preços dos combustíveis no Brasil, em resposta às elevações nos derivados de petróleo devido ao cenário internacional, Prates ressaltou que essa decisão dependerá do comportamento de cada componente, incluindo a gasolina e, principalmente, o diesel.

Ele ponderou ainda que a política de preços não é exclusiva da Petrobras (PETR4), mas do país como um todo, e que neste momento poderá demonstrar eficácia em reduzir os efeitos das flutuações internacionais nos preços.

Na guerra, provavelmente vai ter aumento de volatilidade. [Haverá] variações muito especulativas em cima disso aí e [a situação] vai mostrar como é útil e como está dando certo a política de preços atual, pelo menos da Petrobras, como ela é capaz de mitigar um pouco esses efeitos”, afirmou ao chegar para participar de um evento organizado pela Câmara de Comércio Noruega e Brasil, pelo Innovation Norway e pelo consulado geral da Noruega, no Rio de Janeiro. Prates afirmou, ainda, que a Petrobras não está se preparando especificamente para isso, mas que não há muito mais a ser feito do que a petroleira já vem realizando.” Se tiver que fazer ajuste, a gente vai fazer”, concluiu.

Foto: Reprodução

 

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