Por Caio César Muniz
(Poeta e jornalista).
Você já deve ter escutado a palavra em inglês “best-seller” e nem se dá conta da sua tradução. Num português muito mal dizido, se trata simplesmente de obras que se encaixam como a “mais vendida” no mercado editorial.
Segundo um levantamento rápido, descobrimos, no entanto, que não existe um número exato que defina no Brasil quem é ou quem não se encaixa na lista de “best-sellers” nacionais mas que, segundo a Câmara Brasileira do Livro (CBL), um título que vende um total de 15 mil exemplares pode ostentar o título.
Dito isto, dentre nós, autores papa jerimuns, não há como discutir a grandeza poética do cordelista Antonio Francisco. Tive a honra de ter sido um dos responsáveis pela publicação do seu primeiro livro, “Dez Cordéis Num Cordel Só”, via Coleção Mossoroense e graças à generosidade de Vingt-un Rosado.
Uma das últimas obras a serem adotadas pelo vestibular da UERN como leitura complementar, “Dez Cordéis” é certamente um “best-seller” potiguar, já ultrapassou em muito a faixa dos 15 mil exemplares vendidos e continua sendo um dos melhores livros de poesia do Brasil.
Afora Antônio, talvez Nei Leandro de Castro, com o seu “As Pelejas de Ojuara” se equipare em vendas, mas ainda acredito que o assuense/mossoroense tenha vendido mais. Não lembro de outros mais no chão do Rio Grande do Norte.
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