Por Caio César Muniz.
Jornalista e poeta.
Quem não lembra de um grupo de brasileiros presos na Copa da Rússia em 2018 por constranger mulheres e crianças, fazendo-lhes pronunciar frases de conotação sexual como se fosse uma “brincadeira” (foto acima)?
Conhecido pela sua “alegria”, é prudente aos brasileiros conter um pouco o estado de euforia e botar as barbas de molho durante suas celebrações durante os jogos da seleção brasileira na Copa do Mundo de Futebol que se inicia neste domingo no Qatar.
Com regras e hábitos rígidos, não se tolera, por exemplo, o consumo de bebidas alcoólicas nas ruas, muito menos nos estádios (alguém duvida que o brasileiro vai querer usar do seu “jeitinho” pra driblar estas restrições?).
Gestos mais efusivos de carinho, como beijos e abraços públicos também são uma ofensa e mesmo o uso de roupas são controladas e não é permitido andar sem camisas pelas ruas. Não se pode usar shorts, regatas, vestidos ou bermudas que mostrem os joelhos e biquíni somente nas praias e piscinas dos hotéis
As críticas ao Qatar como sede da Copa de 2022 são muitas e passam pela rigidez com que o país convive e a não aceitação, por exemplo, a não aceitação da homossexualidade no país e várias restrições ao público feminino.
A própria imprensa já tem sofrido com o controle rígido, inclusive da informação, em alguns casos, filmar ou tirar uma simples foto de um prédio pode ser malvisto aos olhos dos anfitriões e pode acabar em cadeia.
Assim, para o brasileiro menos desavisado, vai o aviso: é bom tomar muito cuidado, a casa do outros nunca pediu tanto respeito como agora e é bom obedecer.
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