Na madrugada de 1º de julho de 2025, hackers invadiram a C&M Software, prestadora de serviços tecnológicos para bancos e fintechs, que funciona como intermediária entre essas instituições e o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), incluindo o Pix.
Os criminosos exploraram “uso indevido de credenciais de clientes”, obtendo acesso às contas reserva mantidas pelos bancos no Banco Central, que servem exclusivamente para liquidação interbancária.
O valor desviado está estimado entre R$ 800 milhões e mais de R$ 1 bilhão, podendo chegar a R$ 3 bilhões, segundo apurações preliminares.
Os recursos foram encaminhados para mais de 40 contas laranjas e convertidos em criptomoedas por meio de múltiplas exchanges e OTC, com bloqueios ocorrendo em tempo real em algumas operações.
O incidente já é considerado o maior ataque cibernético contra o sistema financeiro brasileiro em volume de dinheiro desviado e nível de sofisticação. Parte dos valores já começou a ser rastreada e bloqueada, mas grande parte foi lavada rapidamente.
Nenhum correntista ou usuário comum teve valores desviados de suas contas pessoais via Pix.
Foto: Reprodução
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