No último sábado (15), durante o evento esportivo Intercalo, destinado aos calouros da Faculdade de Medicina Santa Marcelina, em São Paulo, estudantes foram fotografados exibindo uma bandeira com a frase “entra porr*, escorre sangue”. Esta expressão, presente no hino da atlética do curso, foi banida pela instituição em 2017 devido ao seu conteúdo machista e alusões a crimes sexuais, como o estupro.
Em resposta ao incidente, a Faculdade Santa Marcelina interditou a atlética de Medicina “até segunda ordem” e encaminhou os nomes dos envolvidos à 8ª Delegacia de Defesa da Mulher para investigação. Além disso, o Ministério Público foi acionado, e a instituição instaurou uma sindicância interna para apurar os fatos e aplicar as punições cabíveis, que podem incluir advertências, suspensão ou até expulsão dos estudantes envolvidos.
Organizações feministas também se manifestaram, enviando uma carta à universidade solicitando medidas rigorosas contra os responsáveis pela apologia ao estupro.
A Polícia Civil de São Paulo abriu um inquérito para investigar a denúncia contra os alunos de Medicina da Faculdade Santa Marcelina, apurando as circunstâncias do ocorrido.
Foto: Reprodução
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