São Paulo – Valdir de Oliveira Franco Filho, de 19 anos, soldado do Exército, afirma ter sido vítima de agressões físicas e psicológicas dentro do quartel do Arsenal de Guerra, em Barueri (SP), no dia 10 de março de 2025, após relatar a perda de uma fivela do uniforme.
Ele relata ter sido levado a uma sala escura, sem câmeras ou testemunhas, onde foi forçado a fazer flexões enquanto levava chutes de coturno no peito. Após os episódios de agressão, começou a sentir dores fortes, vomitar sangue e, posteriormente, perdeu os movimentos das pernas.
Uma ressonância magnética apontou sacralização de L5, condição que pode ser agravada por trauma físico e causar limitações motoras. Mesmo apresentando sintomas graves, o soldado teria sido forçado a seguir em treinamentos e atividades físicas. Ele chegou a ser internado por 18 dias no Hospital Militar de Área de São Paulo, mas afirma que foi liberado prematuramente e, desde então, não recebeu o tratamento necessário.
O caso foi registrado como maus-tratos no 1º Distrito Policial de Barueri. O advogado do jovem afirma que Valdir viveu dias de tortura, deixando sequelas físicas permanentes. O próprio soldado declarou que seu sonho de ser mecânico do Exército foi destruído.
O Exército Brasileiro informou, em nota, que o jovem recebeu os devidos cuidados médicos e que foi aberta uma sindicância interna para apurar os fatos.
*Com informações do Metrópoles
Foto: Reprodução
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