Por Caio César Muniz
(Poeta e jornalista).
Houve um tempo em que passávamos dias e dias sem águas nas torneiras, mas pelos anos seguidos de secas traziam e que traziam um verdadeiro caos ao campo e à cidade. Morriam homens e animais devido aos nossos reservatórios todos vazios.
Houve um tempo em que não haviam torneiras e a luta pela água era árdua, sofrida, desigual, às vezes. Quem tinha condições, pagava pelo líquido precioso, sagrado, faltante. Quem não tinha o vil metal, pagava o pato, mas não a água.
E não é que em pleno século XXI, mesmo após ano chuvoso, reservatórios cheios, lemos no noticiário sobre rodízio no abastecimento de água na segunda maior cidade do Rio Grande do Norte! E não é que diante de tempos altamente tecnológicos, modernos, avançados, o abastecimento de água em Mossoró ainda funciona como há décadas atrás! Bairros estão padecendo com a falta de água há meses, mas a conta chega todo mês, sem falta!
Não há desculpas para este desmantelo, é preciso que se resolva esta pendenga urgentemente. Não é mais falta de água, é de competência.
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