A cantora baiana Margareth Menezes foi convidada pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva para assumir a pasta da cultura, que deve ganhar novamente status de ministério e deve ser anunciada ainda neste sábado (10). Seu nome concorria com outras figuras de peso como o do ex-ministro Juca Ferreira, do ator Lázaro Ramos, da cantora Daniela Mercury e da atriz Marieta Severo e também da deputada Jandira Feghali.
Margareth contou com o apoio da primeira-dama Janja e era um nome simpático também do presidente Lula, já integrando, inclusive, a equipe de Transição do futuro governo que já teve como ministro da Cultura o também baiano Gilberto Gil.
O nome da cantora, no entanto, não é uma unanimidade no meio cultural e mesmo político. Diante do desmonte da pasta nos últimos anos pelo governo atual, sendo inclusive rebaixada à condição de uma secretaria e com nomes sem qualquer experiência de gestão, como a atriz Regina Duarte e o ator Mário Frias, esperava-se alguém com estas características de gestor. O nome do cantor paraibano Chico César, inclusive, foi cogitado, por já ter sido secretário de cultura do seu estado, mas a ideia foi refutada pelo próprio artista.
A futura ministra terá como desafio a implementação das Leis Paulo Gustavo e da Lei Aldir Blanc, além de rever pontos da Lei Rouanet.
Nesta sexta (09), Lula anunciou cinco nomes para compor os próximos ministérios:
- Fazenda: Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação;
- Casa Civil: Rui Costa, governador da Bahia;
- Defesa: José Múcio Monteiro, ex-deputado e ex-ministro do Tribunal de Contas da União;
- Justiça: Flávio Dino, ex-governador do Maranhão e senador eleito;
- Relações Exteriores: Mauro Vieira, diplomata e ex-chanceler.
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