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Reporte Brasil Bloco01

Eleições 2024: Mulheres representam 52,5% do eleitorado no RN

O Rio Grande do Norte tem 1.391.844 mulheres aptas a votar nas eleições de outubro deste ano, representando 52,5% do total de eleitores do estado. Homens são 1.257.431, ou 47,5% do eleitorado. As eleições, que ocorrerão nos dias 6 e 27 de outubro, escolherão novos prefeitos e vereadores em mais de 5,5 mil municípios.

Em 2022, o RN tinha 2.554.727 eleitores, com 1.349.571 mulheres (52,82%) e 1.205.146 homens (47,17%). Em 2020, nas últimas eleições municipais, havia 2.447.178 eleitores, com 1.293.052 mulheres (52,8%) e 1.154.116 homens (47,2%).

A História do Voto Feminino no Brasil

Pioneirismo no Rio Grande do Norte:

  • O voto feminino foi conquistado após muita luta e reivindicação das mulheres brasileiras, inspiradas pelos movimentos feministas europeus.
  • Em 24 de fevereiro de 1932, o presidente Getúlio Vargas instituiu o Código Eleitoral, que oficializou o direito ao voto feminino no Brasil.
  • No entanto, já em 1927, o Rio Grande do Norte se destacou ao permitir que mulheres votassem, graças à influência do senador potiguar Juvenal Lamartine.

Primeira Mulher a Votar na América Latina:

  • Celina Guimarães Viana, de Mossoró-RN, foi a primeira mulher a exercer o direito ao voto na América Latina, em 1927.
  • Seu pedido de alistamento eleitoral foi aprovado em 27 de novembro de 1927, marcando um momento histórico.

Primeira Prefeita Eleita na América Latina:

  • Alzira Soriano, também do RN, foi eleita prefeita de Lajes em 1928 com 60% dos votos válidos.
  • Sua eleição foi noticiada internacionalmente, incluindo pelo jornal The New York Times.
  • Alzira exerceu o mandato até 1930, quando foi interrompido pela “Revolução” de 1930.

Bertha Lutz e o Movimento Feminista:

  • Bertha Maria Júlia Lutz foi uma figura central na organização do movimento feminista no Brasil.
  • Ela fundou a Liga das Mulheres Eleitoras e a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, que foram essenciais para a conquista do voto feminino.

Curiosidades Adicionais:

  • Antes de 1932, mulheres no Brasil não podiam votar ou ser votadas, e sua inclusão na vida política foi um marco significativo.
  • O movimento sufragista no Brasil se consolidou na década de 1920, ganhando força com o apoio de intelectuais e políticos progressistas.
  • Após a conquista do voto, as mulheres continuaram a lutar por direitos iguais, incluindo a participação ativa em todos os níveis de governo e a aprovação de leis que garantissem equidade de gênero.

Estas informações destacam não apenas a importância do voto feminino, mas também o papel crucial do Rio Grande do Norte e de suas pioneiras na história do sufrágio feminino no Brasil e na América Latina.

Foto: Reprodução

 

 

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