Verdade ou mentira, jamais se saberá. O certo é que Tarcísio Pereira de Paula, o Polega, marcou sua passagem terrena por Mossoró pelas suas “tiradas” rápidas, quase como um cantador de viola, um repentista.
Tudo na base do “conta-se que”, muitas são as histórias ou estórias sobre este personagem que já deixou certamente a marca da alegria e da irreverência entre amigos e familiares, rendendo-lhe, inclusive, registro em livro organizado pelo desenhista, poeta e humorista Expedito de Assis, no ano de 1997, intitulado “O Humor do Quotidiano – Polega e Cia”, hoje praticamente esgotado.
Segue abaixo alguns “causos” colhidos pela Rádio Difusora de Mossoró (AM 1170).
CONTA-SE que, certa vez Polega estava numa ressaca braba, numa manhã de segunda-feira, dormindo ainda, quando alguém bateu à porta. Sem querer atender, lógico, ele pergunta:
– Quem é?
Do outro lado a pessoa responde:
– Uma esmolinha…
Ao que ele diz, de imediato:
– Bote aí por debaixo da porta!
DIZ-SE AINDA que, em determinada ocasião o pai de Polega o abordou em casa apavorado:
– Polega, sua mãe caiu na área!
Ele então, lhe diz: – Então é pênalti!
O pai volta a exclamar:
– Ela tá dando alguma coisa!
Ele: – Então receba!
Com Ivonete de Paula, atriz, atuando em uma das edições do Oratório de Santa Luzia como a protagonista do espetáculo, Polega achou-se por bem sentar-se no lugar reservado para as autoridades. Abordado pela segurança ele retrocou:
– Você sabe com quem está falando?
O segurança assustado, repeliu: – Não, quem é o senhor?
Polega então responde de chofre: – Eu sou o irmão de Santa Luzia!
DIZ-SE que certa vez Polega tomou um grande porre e precisou ser levado ao hospital. Lá chegando, foi repreendido por uma enfermeira e teria rolado o seguinte diálogo entre os dois:
– O senhor bebe muito?
– E pouco também? O que tiver eu aceito?
– Começou bebendo o quê?
– Não lembro mais não, mas hoje em dia, sendo engarrafado eu bebo até areia colorida de Tibau.
– O senhor não acha que esta bebida vai matar o senhor aos poucos?
– E quem disse que eu tenho pressa de morrer?
Da turma da confraria da Praça Cônego Estevam Dantas, a Praça dos Hospitais, onde Polega dividiu risos, copos e tem até um grupo específico de WhatsApp em sua homenagem, o “Amigos do Polega”, recebemos os vídeos abaixo que mostram o clima de descontração que reinava sempre ao seu lado.
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