A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) determinou a interdição temporária de parte das operações da Brava Energia na Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte. A medida foi tomada após auditoria da Superintendência de Segurança Operacional (SSO) da ANP, concluída em 10 de outubro deste ano.
De acordo com matéria publicada pela Tribuna do Norte, o impacto estimado da interdição é de 3,5 mil barris de óleo equivalente por dia (boe/d), o que representa cerca de 3,8% da produção média total da companhia registrada no terceiro trimestre de 2025.
Segundo o jornal, algumas das instalações da Brava já estavam paralisadas para permitir a realização das adequações exigidas pela ANP.
Em nota enviada à imprensa, a Brava Energia informou que os investimentos necessários para atender às determinações da agência já estavam previstos no ciclo orçamentário 2025/2026 e que trabalha para retomar gradualmente as operações até o final do quarto trimestre deste ano.
“A companhia segue colaborando com a ANP e reforçando seu compromisso com os mais altos padrões de segurança e sustentabilidade operacional”, destacou a empresa no comunicado.
Ainda conforme a Tribuna do Norte, a Brava afirmou que parte do impacto já foi absorvido, mantendo a média de produção acima de 90 mil barris por dia nas últimas semanas, mesmo com a interdição parcial.
A Bacia Potiguar, localizada no litoral potiguar, é uma das regiões mais tradicionais da produção terrestre de petróleo no Brasil, reunindo diversas empresas do setor.
*Com informações da Tribuna do Norte
Foto: Reprodução/ANP
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