Na cidade de Grossos (RN) , a força-tarefa resgatou quatro trabalhadores de uma salina em condições análogas à escravidão. A operação foi realizada entre os dias 3 e 14 de novembro de 2024. Eles viviam sem banheiro adequado, tomando banho em espaços improvisados e realizando necessidades no mato.
O alojamento era precário, sem equipamentos de proteção, e os trabalhadores dormiam em redes, com seus pertences guardados em sacos de lixo. A alimentação exposta ao lixo, e os botijões de gás eram guardados dentro do alojamento. O empregador aceitou um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), pagando R$ 36 mil em rescisões e indenizações individuais e coletivas.
Além disso, em outra salina na mesma cidade, a situação era ainda pior: não havia banheiro, e os trabalhadores precisavam improvisar para atender às necessidades básicas, inclusive o banho, feito com baldes. Essa situação integra um esforço maior que, em dez dias, resgatou 19 trabalhadores também no Ceará, totalizando R$ 68 mil em indenizações e ajustes contratuais para combater essas condições.
Foto: Divulgação
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