No dia 14 de fevereiro, ocorreu uma fuga da Penitenciária Federal de Mossoró envolvendo os detentos Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça. Fotos divulgadas revelam os buracos nas cercas feitos pelos fugitivos, sendo parte de um ofício enviado pelo diretor da prisão, Carlos Luis Vieira Pires, à Polícia Federal. Além disso, o documento inclui imagens do local onde as ferramentas utilizadas na fuga estavam armazenadas, separadas por um tapume metálico.
De acordo com o relato do diretor, a fuga foi notada no início da manhã, quando os servidores de plantão encarregados da entrega de alimentação no setor de isolamento perceberam a ausência dos presos. O vídeo das câmeras de segurança indica que os fugitivos escaparam por volta das 3h30.
A análise detalhada mostra que os detentos, utilizando escadas e cordas artesanais, acessaram o telhado por luminárias, desceram para a área externa por um poste apagado e tiveram acesso às ferramentas de uma empresa terceirizada que realizava obras na prisão. Com essas ferramentas, conseguiram cortar cercas, possibilitando a fuga.
O diretor ressaltou a presença de 27 agentes no turno diurno e 29 no noturno, com um agente em serviço extra, cinco ausências e dois servidores em permuta na escala de plantão do dia 13 de fevereiro.
A busca pelos fugitivos, agora no 23º dia, continua na região de Baraúna, a 35 quilômetros de Mossoró. Acredita-se que a dupla esteja desarmada, sem apoio e possivelmente machucada. A operação conta com reforço de policiais penais especializados e um cão farejador. O caso está sob investigação da Polícia Federal na Operação Tatu, que também apura a suposta rede de apoio do Comando Vermelho aos fugitivos.
*Com informações G1
Foto: Reprodução G1
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