Fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró utilizaram barras de ferro retiradas das próprias paredes das celas para ampliar buraco de fuga na madrugada do dia 14 de fevereiro. Adaptando-se ao Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), Rogério Mendonça e Deibson Nascimento, privados até do banho de sol, contornaram a falta de inspeções diárias em celas danificadas pela umidade.
A adaptação das barras de ferro foi realizada de maneira engenhosa, envolvendo-as com uniformes azuis para minimizar o ruído durante a operação. Além disso, as condições estruturais das celas estavam comprometidas devido à umidade, resultado da falta de manutenção ao longo de vários anos. O índice elevado de salinidade em Mossoró pode ter acelerado a degradação das estruturas, conforme apontado pela Federação Nacional dos Policiais Penais (Fenappf).
A preocupação com possíveis problemas estruturais e de manutenção ganha destaque, já que a nota divulgada pela Fenappf levanta a hipótese de que as barras de ferro utilizadas inicialmente pelos fugitivos poderiam ser parte da própria estrutura da cela. A degradação acelerada, potencialmente causada pela salinidade local, pode ter exposto elementos estruturais não detectados durante as inspeções regulares.
“A cidade de Mossoró tem um índice de salinidade muito elevado o que acelera a degradação das estruturas e não se descarta a hipótese dos vergalhões que os foragidos utilizaram inicialmente para arrancar a luminária seja da própria estrutura da cela que talvez estivesse exposto e não foi observado, porém é só uma hipótese, vamos aguardar as investigações, diz um trecho da nota da Fenappf.
*Com informações AgoraRN
Foto: Divulgação
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