O Sindicato das Indústrias de Bebidas do Rio Grande do Norte (Sicramirn) anunciou que a partir de 1º de outubro, os preços da água mineral diretamente da indústria serão ajustados em aproximadamente 10%. Essa medida terá um impacto direto nos garrafões de 20 litros, cujos preços para o consumidor final variarão entre R$8 e R$12, dependendo da marca, representando um aumento percentual que pode oscilar entre 10% e 15%.
O último ajuste de preços ocorreu há cerca de um ano e meio, em março do ano passado, quando foi de aproximadamente 5%. Entretanto, a indústria enfrenta uma crescente defasagem de custos que se acumulou ao longo do tempo e que agora atingiu um ponto crítico em termos de sustentabilidade para as empresas, disse o presidente do Sicramirn, Joafran Nobre.
Ele explicou que todos os segmentos da cadeia de produção da água mineral têm enfrentado aumentos significativos em seus custos, em grande parte devido aos reajustes nos insumos, como rótulos, tampas, lacres, garrafões e embalagens. Esses preços estão diretamente ligados às flutuações do dólar. Além disso, os custos relacionados ao transporte rodoviário, os salários dos funcionários e dos prestadores de serviços também contribuíram para o aumento dos custos de produção.
A produção de água mineral requer a manutenção rigorosa das características naturais e da qualidade do produto. Isso implica a implementação de controles tanto internos quanto externos, que incluem análises diárias em diversos pontos de coleta e a asseguração de padrões físicos, químicos e microbiológicos.
“Os valores praticados variam de empresa para empresa, já que cada uma possui sua própria planilha de custos, sendo que a distância das fontes aos pontos de entrega é determinante, também, para a definição do custo final. De todo modo, trabalhamos para assegurar a constância, o zelo e a preservação da qualidade da água consumida pelas famílias potiguares”, afirma Joafran.
Foto: Reprodução
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