O Ministério da Saúde incluiu hoje crianças entre 5 e 11 anos no plano nacional de vacinação contra a covid-19, mas sem a exigência de prescrição médica, como havia antecipado o ministro Marcelo Queiroga em dezembro.
O anúncio, feito durante entrevista coletiva, acontece em meio à pressão de especialistas, secretários de Saúde e governadores, que vinham cobrando agilidade do governo federal. De acordo com a pasta, 3,7 milhões de crianças devem ser vacinadas ainda em janeiro, mas Queiroga reforçou que tudo dependerá da capacidade de produção da Pfizer.
O primeiro lote de vacinas está previsto para chegar ao Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), em 13 de janeiro, e no dia seguinte já poderá ser repassado aos estados e municípios.
O Ministério da Saúde diz ter encomendado todas as doses necessárias para atender o público-alvo de 20 milhões de crianças, e prevê que todas serão entregues no primeiro trimestre deste ano. A campanha será realizada por faixa etária decrescente — isto é, das mais velhas para as mais novas —, com prioridade para aquelas que tenham comorbidades ou deficiências permanentes.
Mesmo sem a necessidade de receita, o Ministério da Saúde orienta que pais e responsáveis procurem a orientação de um médico antes da vacinação, que não será obrigatória. “É imprescindível que pais, mães e responsáveis consultem um médico antes de imunizar seus filhos”, disse a secretária extraordinária de enfrentamento à covid-19, Rosana Leite de Melo, durante coletiva. O intervalo entre a primeira e a segunda dose será de oito semanas, maior que o período de três semanas recomendado na bula.
Fonte: Portal UOL.
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