Uma sindicância encaminhada pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE/Ufersa) para investigar um possível plágio na tese de Doutorado de Ludmilla Carvalho, pode levar à cassação do seu título de doutora e, consequentemente, à sua exclusão do cargo de reitora da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa).
A comissão do Processo Administrativo Disciplinar (PAD) recomendou que Ludmilla seja excluída do programa de Doutorado. Sem o título, ela não poderá continuar exercendo o cargo de reitora.
Nomeada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), mesmo sendo o terceiro nome apontado na consulta feita à comunidade acadêmica, desde a sua nomeação Ludmilla tem sido alvo de polêmicas, como aposição de foto do presidente Costa e Silva de todas as dependências da instituição, o que foi tido pelo Ministério Público Federal como um “crime”.
“Celebrar Costa e Silva, longe de festejar eventual carreira militar, é promover o desprezo pelas instituições democráticas e, indiretamente, apoiar a possibilidade de rupturas da Constituição. Não é demais lembrar que, à luz da Constituição Federal, sua conduta seria, nos tempos atuais, um crime inafiançável e imprescritível, nos termos do inciso XLIV do artigo 5º”, avaliou na ocasião o promotor Manuel de Melo Ferreira.
A reitora também recebeu denúncias do MPF por ameaça a aluna e prevaricação e intimidar, ameaçar e espalhar notícias falsas contra estudantes.
_____________________
ACOMPANHE MAIS DA PROGRAMAÇÃO DA RÁDIO DIFUSORA DE MOSSORÓ (AM 1170) aqui.
© DIFUSORA – A FALA DO POVO!