Internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo, desde o dia 29 de novembro devido uma infecção respiratória após contrair Covid-19 e para a reavaliação do tratamento de um câncer no cólon, faleceu na tarde desta quinta-feira (29), o Rei do Futebol, Edson Arantes do Nascimento, o Pelé.
No último boletim divulgado, no dia 21, os médicos afirmaram que o câncer de cólon havia progredido e que o rim e coração de Pelé exigiam cuidados. No boletim médico divulgado agora há pouco às 15h27 de hoje, o hospital Albert Einstein confirmou a sua morte.
O jogador deixa sete filhos e a esposa Márcia Aoki, com quem estava casado desde 2016. Do primeiro casamento, com Rosemeri Cholbi, nasceram Kelly Cristina, Edinho e Jennifer. O ex-jogador também é pai dos gêmeos Joshua e Celeste, de seu relacionamento com a psicóloga Assíria Lemos. Além desses, Pelé teve duas filhas fora do casamento: Sandra Regina, que só obteve o reconhecimento da paternidade pela Justiça, morta em 2006, e Flávia.
Considerado em todo o mundo como o maior jogador de futebol de todos os tempos, Pelé estreou na Seleção Brasileira de Futebol em 1957, numa partida da Copa Rocca contra a Argentina, quando também fez seu primeiro gol com a camisa amarelinha. Pela equipe canarinha, com apenas 17 anos, venceu a Copa do Mundo na Suécia, em 1958.
Quatro anos depois, se machucaria na segunda rodada do Mundial do Chile, também vencido pelo Brasil. Após ser caçado em campo com duras faltas na Copa do Mundo de 1966, na Inglaterra, ele comandou o lendário time brasileiro ao tricampeonato mundial em 1970, no México – é o único jogador a vencer três Copas.
Ainda não há informações sobre o velório, mas, segundo o Portal G1, uma estrutura está sendo montada na Vila Belmiro, estádio do Santos, Clube onde Pelé se consagrou que será utilizada para receber a vigília e o sepultamento acontecerá no Memorial Necrópole Ecumênica, em Santos, onde o Rei do Futebol tinha um espaço reservado desde 2003.
Pelé foi três vezes campeão do mundo com a seleção brasileira, a primeira delas com apenas 17 anos. Marcou dois gols na final de 1958 contra a Suécia. Quatro anos depois, já considerado o melhor jogador do planeta, chegou ao Mundial do Chile como o grande nome da seleção, mas se machucou na primeira fase, e acabou vendo do banco seus companheiros conquistarem o bicampeonato.
Em 1970, na Copa do México, vestia a camisa 10 daquela que é considerada até hoje uma das maiores equipes da história dos esportes coletivos. Depois do tricampeonato saiu carregado nos ombros de torcedores mexicanos. Ao longo da carreira, fez mais de 1200 gols, entre jogos do Santos, da seleção brasileira e do New York Cosmos (EUA), seu último clube.
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Com informações do Portal G1.