Mundo: Tempestade solar causa apagão cibernético e afeta instituições financeiras e aeroportos

Na madrugada desta sexta-feira (19), o mundo passou por um apagão cibernético sem precedentes, resultado de uma intensa tempestade solar que afetou a infraestrutura global da internet. Este evento foi desencadeado por uma ejeção de massa coronal (CME), uma explosão de gás ionizado a altas temperaturas que interferiu significativamente no campo magnético da Terra, causando interferências em sistemas cruciais como rede elétrica, cabos de fibra ótica, GPS e satélites de comunicação​ .

De acordo com o site Downdetector, que monitora incidências em serviços digitais, pelo menos quatro grandes bancos enfrentaram dificuldades sérias. Os usuários dessas instituições relataram a incapacidade de acessar contas, realizar pagamentos ou mesmo fazer logins em seus respectivos aplicativos. Entre os bancos afetados estão Banco Pan, Bradesco, Neon e Next.

Além disso, diversos países registaram problemas técnicos que afetaram as operações de companhias aéreas internacionais, empresas ferroviárias e do setor de telecomunicações, entre outros. Grandes varejistas online, provedores de serviços de internet e plataformas de comércio eletrônico também registraram negociações judiciais em suas transações. Usuários relatando problemas de acesso a serviços essenciais, realizando transações e utilizando aplicativos que dependem da internet para funcionar.

A comunidade científica, incluindo o pesquisador Peter Becker da Universidade George Mason, vem alertando sobre o aumento da atividade solar e a possibilidade de eventos disruptivos como este. Inicialmente, esperava-se que a elevação da atividade solar ocorresse em julho de 2025. No entanto, novas observações indicaram que tempestades solares mais intensas poderiam ocorrer já em 2024​.

Becker e sua equipe, em colaboração com o Laboratório de Pesquisa Naval, estão trabalhando em mecanismos que possam detectar atividades solares e fornecer avisos antecipados, permitindo que medidas preventivas sejam tomadas, como colocar satélites em modo de segurança​.

*Com informações Diário GM
Foto: Reprodução