Natal começa o ano com alta do IPC, mas redução do preço da cesta básica

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), da capital do Estado, calculado pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema), por meio da Coordenadoria de Estudos Socioeconômicos (CES), registrou para o mês de janeiro deste ano, uma variação positiva de 0,67 % em relação ao mês anterior. Com este resultado, a variação no ano ficou em 8,84%, nos últimos doze meses (fevereiro de 2021 a janeiro de 2022) e 574,59% desde o início do Plano Real.

O grupo Alimentação e Bebidas, que responde por 32,43% do índice geral em termos de participação no orçamento familiar, apresentou uma variação positiva de 0,94% em relação ao dezembro de 2021. Os itens que mais contribuíram para esse aumento de preços foram: Tubérculos, Raízes e Legumes (12,61%), Bebidas e Infusões (4,57%), Leites e Derivados (2,01%), Alimentação Fora do Domicílio (1,91%), Aves e Ovos (1,00%) e Açúcares e Derivados (0,48%).

O grupo Transportes apresentou neste período uma variação positiva de 0,97% em função do aumento de preços nos seguintes itens: Combustíveis (Veículos) (2,45%) e Transporte Público (0,61%).

Serviços e Cuidados Pessoais apresentou uma variação positiva de 0,57%. Os itens que mais contribuíram para esse aumento de preços foram: Serviços Laboratoriais e Hospitalares (1,86%) e Higiene Pessoal (1,32%).

 

Cesta Básica

Apesar do aumento no IPC, aa abertura do ano, o custo da Cesta Básica na cidade do Natal apresentou uma diminuição, em janeiro de 2022. O índice teve uma variação negativa de 0,09% em relação ao mês anterior.

Segundo o coordenador do CES/Idema, Azaias Oliveira, o registro não refletirá significativamente para o consumidor natalense. “Não tivemos variação positiva em janeiro. Entretanto, a redução foi muito pequena, não dá para o consumidor final afirmar que sentirá algum ganho nas despesas tidas em janeiro”, destacou.

Nas despesas com os produtos essenciais, o custo com a alimentação por pessoa foi de R$ 486,08. Para uma família constituída por quatro pessoas, esse valor alcançou R$ 1.944,32. Se a essa quantia fossem adicionados os gastos com vestuário, despesas pessoais, transportes e outros, o dispêndio total seria de R$ 5.995,55.

Dos treze produtos que compõem a Cesta Básica, seis tiveram variação positiva: Legumes (15,79%), Açúcar (4,83%), Tubérculos (2,64%), Café (2,12%), Margarina (0,36%) e Leite (0,13%). As variações negativas ocorreram em sete produtos restantes:  Frutas (-3,94%), Farinha (-3,75%), Pão (-3,20%), Óleo (-2,98%), Feijão (-2,00%), Carne de Boi (-1,50%) e Arroz (-0,83%).

 

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Foto: Geraldo Bubniak/AEN.
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