A cidade de Assú, no Rio Grande do Norte, foi um dos focos da operação “Garmr”, deflagrada pelas Polícias Civis de Minas Gerais e do Rio Grande do Norte, com apoio do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) e da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). A ação visa combater crimes cibernéticos envolvendo menores, como incentivo à automutilação, crueldade contra animais e propagação de discursos de ódio durante transmissões ao vivo pela internet.
Durante a operação, foram apreendidos dois adolescentes, de 15 e 16 anos, nas cidades de Belo Horizonte e Ponte Nova, em Minas Gerais. Além disso, foi cumprido um mandado de busca e apreensão em Assú, onde as autoridades investigam a participação de indivíduos em servidores que promoviam práticas criminosas em ambiente virtual.
As investigações revelaram que os suspeitos administravam servidores onde ocorriam transmissões ao vivo, conhecidas como “lives”, durante as quais eram cometidos crimes como automutilação, tortura de animais e propagação de discursos de ódio. Em um dos casos, uma adolescente de 15 anos foi induzida a torturar seu afilhado de cinco anos, seguindo comandos dos adolescentes investigados. Em outro episódio, uma jovem foi incentivada a atear fogo em seu próprio braço, enquanto uma terceira adolescente se mutilou com uma lâmina durante uma transmissão.
As autoridades reforçam a importância da vigilância por parte dos responsáveis e da sociedade em geral para identificar e denunciar comportamentos suspeitos nas redes sociais e plataformas de comunicação online. A operação “Garmr” destaca a gravidade dos crimes cibernéticos envolvendo menores de idade e a necessidade de atuação conjunta das forças de segurança para combater tais práticas.
Foto: Divulgação/ Ministério da Justiça
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