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Polícia Federal aponta indícios de crime em discursos e publicações golpistas do General Girão

A Polícia Federal (PF) apontou possíveis crimes cometidos pelo deputado federal General Girão (PL-RN) em manifestações pós-eleições de 2022. O relatório apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF) destaca que o deputado teria incitado seguidores a protestar por intervenção das Forças Armadas após a derrota de Jair Bolsonaro (PL).

O inquérito foi autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes em 6 de julho de 2023. O delegado da PF, Víctor Emmanuel Brito Menezes, afirmou que há elementos suficientes para a convicção dos crimes e possibilidade de responsabilização do deputado. O relatório aponta a continuidade da conduta de Girão em acusar fraude no processo eleitoral e desonestidade do Poder Judiciário.

A análise da Polícia Federal (PF) sobre as redes sociais do deputado federal General Girão (PL-RN) revelou um vídeo do parlamentar em frente a um acampamento antidemocrático em Natal (RN), onde questionou o resultado das urnas e incitou intervenção militar. No discurso, Girão mencionou o uso da violência pelas Forças Armadas em defesa do Estado brasileiro.

A PF destaca que a frase de Girão no acampamento evidencia sua crença na possibilidade de uso de violência pelas Forças Armadas contra os poderes constituídos, especialmente o Poder responsável pela condução do processo eleitoral. A investigação, iniciada na Procuradoria da República em Mossoró (RN), acusa o deputado de incitação ao crime, milícia privada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.

Em depoimento, General Girão afirmou não poder dizer efetivamente o que as pessoas queriam nos quartéis, mas negou ser intervenção militar. Ele justificou suas postagens nas redes sociais como expressões de descontentamento com o Supremo Tribunal Federal (STF).

Na nota da defesa, Girão não se surpreende com o relatório da PF, considerando-o mais uma etapa do processo a ser analisada pelo Ministério Público Federal. Ele reitera sua crença na verdade e afirma que suas publicações não seriam suficientes para desencadear ações.

Foto: Reprodução

 

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