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Polícia: Feminicídio em Assú; ex-companheiro ordenou execução de Maria Elizabeth

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte detalhou neste fim de semana a dinâmica do feminicídio que vitimou Maria Elizabeth Lourenço, conhecida como “Beta”, servidora do Judiciário assassinada no dia 20 de fevereiro de 2025, no município de Assú. Segundo as investigações, o crime foi encomendado por seu ex-companheiro, identificado como José Ailton, conhecido como “Nêgo Loro”, atualmente preso na Cadeia Pública de Caraúbas.

O executor do crime foi Fernando Luís de Souza, de 30 anos, conhecido como “Galego”, primo do mandante. Ele teve a prisão preventiva cumprida no último sábado (5) por policiais civis da 97ª Delegacia de Polícia de Assú, também na cidade de Assú. De acordo com o delegado Valério Kuerten, responsável pelo caso, “Nêgo Loro” confessou o crime durante um segundo interrogatório realizado no presídio. Ele revelou que ofereceu entre R$ 500 e R$ 1.000 para que o primo cometesse o assassinato.

A investigação aponta que Fernando invadiu a casa da vítima pela parte de trás, durante a madrugada, enquanto Maria Elizabeth dormia. Ele teria desferido um golpe com uma barra de ferro na cabeça da servidora e, em seguida, aplicado uma facada no pescoço, causando a morte imediata da vítima.

Após o crime, os instrumentos utilizados foram ocultados: a faca foi escondida dentro de um colchão na casa da mãe de Fernando, e a barra de ferro (foto) foi descartada em uma área de matagal, a aproximadamente 100 metros da residência, localizada na zona rural de Assú. Ambos os objetos foram apreendidos pela polícia e encaminhados ao Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP), onde passarão por análise para identificação de vestígios como marcas de sangue, digitais ou fios de cabelo, que possam reforçar a materialidade do crime.

Fernando foi conduzido à delegacia após o cumprimento do mandado de prisão e, em seguida, encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça. Tanto ele quanto “Nêgo Loro” seguem custodiados na Cadeia Pública de Caraúbas.

Foto: Divulgação

 

 

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