O deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) foi removido à força por policiais legislativos após ocupar por duas horas a cadeira do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), na tarde desta terça-feira (9). O protesto ocorreu em reação à tentativa de votar ainda neste ano sua cassação por quebra de decoro — ele é acusado de agredir um militante do MBL em 2024.
A TV Câmara cortou a transmissão durante o tumulto e jornalistas foram retirados do plenário, o que gerou forte reação de entidades de imprensa, que classificaram a ação como censura.
A confusão envolveu parlamentares do PSOL. Na retirada, o terno de Glauber rasgou, Célia Xakriabá caiu e Sâmia Bomfim tentou evitar que o marido fosse levado.
Do lado de fora, Glauber criticou a condução do episódio e comparou o tratamento recebido com o protesto de agosto, quando aliados de Jair Bolsonaro ocuparam por quase dois dias as Mesas do Senado e da Câmara pedindo anistia para golpistas — ação que terminou sem uso de força.
Hugo Motta afirmou que houve desrespeito ao regimento e mandou apurar possíveis excessos da segurança sobre jornalistas, mas negou ter ordenado o corte da transmissão.
Foto: Reprodução
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