Segundo auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU), os robôs do INSS negam 60% dos pedidos de benefícios feitos em 2022, representando um aumento em relação ao ano anterior, que teve 45% de negativas.
A CGU aponta que isso pode resultar em mais recursos e ações judiciais. O INSS alega que 37% dos pedidos são decididos pelos robôs, mas a taxa geral de concessão permanece em 52%.
Ailton Nunes, diretor de Tecnologia da Informação do INSS, destaca que os robôs ainda não conseguem lidar com pedidos complexos, que exigem análise manual pelos servidores.
Além disso, a auditoria revelou que o aumento nas negativas automáticas pode gerar um aumento significativo nos recursos ao Conselho de Recursos da Previdência Social (CRPS) e na busca por soluções judiciais. O relatório da CGU destaca a complexidade da análise previdenciária, incluindo a diversidade de documentos e circunstâncias, ressaltando a dependência contínua da análise humana em muitos casos.
O INSS defende que a taxa geral de concessão de benefícios permanece inalterada desde 2021, mantendo-se em média em 52%, com os robôs sendo responsáveis por negar 66% dos indeferimentos. Ailton Nunes reforça a limitação dos robôs em lidar com pedidos mais complexos, que demandam a expertise e discernimento dos servidores.
Esse cenário levanta debates sobre a necessidade de aprimorar os métodos de automação do INSS para evitar negativas excessivas e garantir uma abordagem mais precisa e justa na análise dos pedidos de benefícios previdenciários.
*Com informações Portal Previdenciarista
Foto: Reprodução
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