O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) na sua 5ª reunião geral extraordinária, realizada nesta quarta-feira (15), decidiu que irá exigir a comprovação do cumprimento do esquema de vacinação dos alunos que irão retornar ao ensino presencial em fevereiro do próximo ano.
O Consepe deliberou ainda que, no caso de alunos que não possam se vacinar por recomendação médica ou alguma pré-condição de saúde, haverá a possibilidade de realizar as suas atividades em domicílio e os que não o fizerem por questões ideológicas, poderão ter suas matrículas suspensas.
Aprovada em regime de urgência, a minuta de resolução que dispõe sobre as diretrizes e procedimentos pertinentes ao reinício das atividades acadêmicas presenciais teve 18 votos favoráveis, nenhum contrário e nenhuma abstenção.
Na relatoria, a conselheira Isabel Amaral juntou voto em que destaca parecer da Assessoria Jurídica da Uern, segundo o qual “o Poder Público pode impor medidas restritivas aos cidadãos que recusem a vacinação”.
Ela ressaltou ainda que está em desenvolvimento um projeto para transformar a Uern num ponto de vacinação.
De acordo com a Conselheira Mayra Rodrigues, a Diretoria de Informatização (Dinf) trabalha atualmente no procedimento de como será o recolhimento dos comprovantes de vacinação, além de todo o protocolo a ser exigido dos alunos. “Estamos fazendo o máximo também para divulgar e chegar à maior quantidade de alunos possíveis essa comprovação da vacina”, disse.
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