A Advocacia do Senado pediu a prisão preventiva do ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT). A solicitação foi realizada no início deste mês e motivada por ataques à ex-senadora e prefeita de Cratéus (CE), Janaína Farias (PT).
O processo referente ao pedido de prisão visa apurar possíveis delitos em falas de Ciro contra a prefeita. O ex-governador afirmou, em uma entrevista coletiva, que Janaína era um “cavalo” do atual ministro da Educação, Camilo Santana (PT). Em seguida, Ciro disse que a única “realização” de Janaína teria sido ser assessora de “assuntos de cama”.
A afirmação do ex-governador do Ceará foi realizada após Janaína assumir o cargo de senadora no lugar de Santana, em 2024. Declarações semelhantes foram feitas por Ciro nos meses seguintes à posse de Janaína no Senado.
A denúncia do caso partiu do Ministério Público Eleitoral do Ceará, por meio da Promotoria Eleitoral, e teve como base o artigo 326-B do Código Eleitoral. A reclamação foi acatada pela Justiça Eleitoral em julho de 2024.
O texto define como crime de violência política de gênero o ato de “assediar, constranger, humilhar, perseguir ou ameaçar, por qualquer meio, candidata a cargo eletivo ou detentora de mandato eletivo, utilizando-se de menosprezo ou discriminação à condição de mulher ou à sua cor, raça ou etnia, com a finalidade de impedir ou de dificultar a sua campanha eleitoral ou o desempenho de seu mandato eletivo”.
*Com informações do Metrópoles
Foto: Reprodução/Facebook
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